O astrônomo alemão Heino Falcke, que ficou famoso por capturar a imagem de um buraco negro, revelou em conversa recente suas reflexões sobre sua fé e admiração pela criação de Deus.
Falcke, que também é um membro ativo da Igreja Evangélica, Unierte em Frechen, Alemanha, compartilha suas descobertas com seus colegas de congregação.
Para ele, a criação observável no universo e a natureza na Terra são fontes de emoção e admiração. Mas Ele acredita que a ciência só pode conhecer uma pequena parcela da realidade muito maior "abaixo, ao lado e acima da Criação". Sua convicção na grandeza da criação o enche de humildade e gratidão.
No entanto, ele também reconhece que o universo tem fronteiras que ultrapassam nosso conhecimento. Os buracos negros, por exemplo, podem ensinar aos astrônomos sobre esses limites.
Falcke está aberto à ideia de vida em outros lugares do universo e afirma que isso não mudaria sua fé em Deus. Sua igreja esteve em um passeio com ele através de uma floresta no inverno.
“Foi no meio do inverno, as árvores nuas pareciam mortas. O pôr do sol deu ao céu um brilho vermelho ardente e isso me fez lembrar do chamado de Moisés. Deus falou com ele através de uma sarça ardente que não queimava a árvore”, disse ele.
Para o Christian Network Europe, o astrônomo disse que durante o passeio, a floresta mostrou que mesmo quando algo parece morto ou frio, ainda pode haver vida. As árvores dançando com o vento lembraram que a natureza é resiliente e persistente.
Sentir-se conectado ao universo é como estar em casa para ele. Ele acredita que há uma realidade muito maior do que a ciência pode conhecer e isso o enche de admiração e humildade.
Por fim, o renomado astrônomo concluiu dizendo que, ao olharmos para cima, Deus tem muitas coisas a nos dizer. Saber quem é o Criador de tudo isso e que Ele cuida de nós humanos nos faz ver a natureza como uma carta de amor escrita por Deus.